Esta é a minha constelação favorita, sua história me fascina. É um mito que está diretamente ligado a história do gigante Órion. Apesar da promessa de ser eternamente virgem e desprezar os homens, a deusa da noite e da lua Ártemis, certa vez se apaixonou por Órion, que era fiho do deus do mar Poseidon, e por isso ele tinha o dom de andar na supefície da água ou embaixo dela. Apolo, irmão gêmeo de Ártemis, enciumado, impediu o amor entre os dois mediante uma grande perfídia: achando-se em uma praia, na companhia da irmã, desafiou-a a atingir, com a sua flecha, um ponto negro na água, e que mal se distinguia, devido à grande distância. Ártemis, toda vaidosa, prontamente retesou o arco e atingiu o alvo, que logo desapareceu no abismo do mar, fazendo-se substituir por espumas ensangüentadas. Era Orion, que ali nadava submergido, fugindo de um imenso escorpião criado por Apolo para persegui-lo. Ao saber do desastre, Ártemis, cheia de desespero, conseguiu de seu pai, Zeus, que o escorpião fosse transformado em constelação. Em outros mitos é mais aceito o fato de que Órion brincava com o escorpião.
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